Desde 2007, Melissa Green, da área técnica da MAPFRE INSURANCE, dedica seu tempo livre ajudando à Associação Americana da Diabetes. Assim, põe seu grão de areia na luta contra esta doença que tomou a vida do pai de seu filho à tão precoce idade de 31 anos. A preocupação pela saúde de seu filho e o apoio que recebeu lhe motivou a ajudar os outros da mesma maneira. Sua luta é movida pela busca por uma cura para esta doença.
TEXTO E FOTOS: MELISSA GREEN MAPFRE INSURANCE. ESTADOS UNIDOS
A diabetes é uma daquelas doenças das quais se ouve falar frequência, mas que de fato sabemos pouco. Para mim também era assim, até que ela entrou na minha vida. A diabetes não me afetou fisicamente, mas mudou a minha vida de muitas maneiras e permanentemente. Desconhecia a gravidade de ser diabético até que o pai do meu filho foi diagnosticado com esta doença e, eventualmente, perdeu a vida por causa dela.
Durante muitos anos participei da vida de uma pessoa com diabetes. Entre as complicações que surgiram em decorrência da doença nos deparamos com um glaucoma, uma neuropatia (lesão nos nervos), gastroparesia, problemas e ataques cardíacos, além da própria diabetes. Com o passar dos anos vi sua qualidade de vida diminuindo. Após ter se submetido à múltiplas cirurgias, incluindo um transplante de pâncreas, e de anos de luta contra esta doença, a gastroparesia foi o que finalmente lhe tirou a vida aos 31 anos, deixando nosso filho, aos 6 anos de idade, sem pai. A diabetes está estendida entre os membros da família de meu filho, por isso, tenho-a muito presente em minha vida desde que meu filho era um bebê. E esse é o motivo pelo qual eu estou tão motivada em ajudar a Associação Americana da Diabetes a encontrar uma cura para esta doença que tanto muda nossas vidas.
«Me voluntario e participo no maior número de eventos que puder para arrecadar fundos para a realização das pesquisas necessárias para encontrar uma cura para a diabetes.»
Em 2007 entrei para a Associação Americana da Diabetes. Sabia que queria fazer parte dela para encontrar uma cura. Não queria que meu filho tivesse que se preocupar com esta doença ou em suas atividades no dia a dia. Desde então, tenho dedicado inumeráveis horas como voluntária na Associação Americana da Diabetes, incluindo o ato Step Out and Walk to Stop Diabetes (Saia e caminhe para deter a diabetes). Também organizei vários eventos para apoiar a luta contra a diabetes e participei de várias atividades visando a arrecadação de fundos em favor desta causa. Quando o pai do meu filho faleceu, me emocionei muito com as demonstrações de amor que recebi de familiares e amigos. Apreciei tanto este apoio que me apaixonei pela sensação de ajudar aos demais porque foi incrível a ajuda que os outros me deram quando precisei. Deste modo, me voluntario e participo no maior número de eventos que puder para arrecadar fundos para a realização das pesquisas necessárias para encontrar uma cura para a diabetes.
Enquanto eu tiver a diabetes ao meu redor, acredito que participar como voluntária e ajudar na vida de outras pessoas, do mesmo jeito que me ajudaram, vale todo o tempo do mundo